Assessora de Klingbeil questiona pensão para mães e redução do imposto sobre restaurantes.
Jens Südekum, principal assessor do ministro das Finanças do SPD, Lars Klingbeil, considera o problema orçamentário "enorme" e exige medidas de austeridade "dolorosas". O governo não tem condições de reduzir o imposto sobre restaurantes nem de aumentar a pensão das mães.
O assessor econômico pessoal do Ministro das Finanças, Lars Klingbeil (SPD), questionou projetos-chave do governo federal de coalizão. "Sendo honestos, não podemos arcar com o aumento planejado nas pensões de maternidade e com o subsídio fiscal para o setor de restaurantes", declarou o economista Jens Südekum ao jornal WELT AM SONNTAG.
Após seis anos sem crescimento econômico significativo, existe um "problema enorme" no orçamento. "Não podemos mais evitar medidas de austeridade, que podem ser dolorosas para certos grupos", disse Südekum. Nem tudo pode ser financiado com novas dívidas. O governo federal precisa decidir quais despesas podem ser cortadas permanentemente.
Dentro da atual coligação governamental, a CSU tem sido a principal defensora do aumento da pensão para mães e da redução do IVA nas refeições em restaurantes. De acordo com o projeto de lei do governo, a pensão para mães será paga pela primeira vez em 2028, com efeito retroativo a 2027.
A redução do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) de 19% para 7% está prevista para 1 de janeiro de 2026. Ambas as propostas ainda precisam ser aprovadas pelo Bundestag.
Karsten Seibel é editor de economia em Berlim. Ele escreve sobre temas como orçamento e política tributária.
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