Atualização do conflito no Oriente Médio, ao vivo | Ministro da Defesa israelense parabeniza o exército por interceptar a Flotilha da Liberdade com destino a ajuda humanitária

O ministro da defesa israelense parabeniza o exército por interceptar a Flotilha da Liberdade com destino a Gaza com ajuda.

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, parabenizou os militares pela " tomada rápida e segura" do navio de ajuda humanitária Madleen , com 12 ativistas a bordo, incluindo Greta Thunberg, e disse que ele está sendo levado para o porto israelense de Ashdod, onde serão mostrados vídeos do ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, na chegada.

"Elogio as Forças de Defesa de Israel pela rápida e segura tomada da flotilha de Madleen para impedi-la de romper o bloqueio e chegar à costa de Gaza", disse o ministro em um comunicado distribuído por seu departamento.

Katz disse que ordenou que o exército mostrasse esses vídeos aos ativistas porque "é apropriado que a antissemita Greta e seus companheiros do Hamas vejam exatamente qual organização terrorista do Hamas eles vieram apoiar e trabalhar, quais atrocidades cometeram contra mulheres, idosos e crianças, e contra quem Israel está lutando para defendê-lo".

O navio da coalizão Flotilha da Liberdade foi interceptado na manhã de hoje por tropas israelenses a caminho da Faixa de Gaza, onde se preparava para entregar alimentos aos moradores de Gaza — submetidos a uma ofensiva militar israelense de 20 meses e a um bloqueio de ajuda imposto por Israel desde 2 de março — que vêm recebendo apenas a quantidade mínima de alimentos permitida pelas autoridades israelenses desde 21 de maio.

A flotilha denunciou nas redes sociais durante a noite que a tripulação do navio de ajuda humanitária havia sido "sequestrada por forças israelenses" e pediu pressão sobre os ministérios das Relações Exteriores de seus países.

Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores de Israel anunciou que "todos os passageiros do iate de selfies estão sãos e salvos. Eles receberam sanduíches e água. O show acabou", afirmou o último comunicado do Ministério, acompanhado de um vídeo com os ativistas.

O navio de bandeira britânica, parte da coalizão Flotilha da Liberdade, partiu da Sicília, Itália, há sete dias com destino a Gaza para "entregar ajuda humanitária, romper o bloqueio israelense e destacar o sofrimento contínuo no enclave palestino". (Efe)