Eleição judicial: a responsabilidade é do Tesouro e das Finanças
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Cabe à Secretaria de Administração e Finanças local ou mesmo ao Ministério da Fazenda e Crédito Público determinar se concede ou não um aumento orçamentário ao Instituto Eleitoral da Cidade do México (IECM) para tratar da eleição judicial.
Foi assim que Morena e deputados da oposição os consideraram depois que o Instituto Nacional Eleitoral (INE) informou ao seu homólogo local que é responsável pelo pagamento de 45 milhões de pesos em salários de cerca de cinco mil assistentes preparadores eleitorais (CAE), já que a entidade federal não dispõe dos recursos, conforme anunciou a Excelsior na última quinta-feira.
Na realidade, não cabe ao instituto local, nem se justificaria um aumento orçamentário, porque, segundo a lei, o instituto local não tem competências em matéria de formação, mas sim o INE", disse ontem o deputado Diego Garrido (PAN), membro da Comissão de Assuntos Político-Eleitorais.
Por isso, disse, seria o INE que teria de solicitar um reforço orçamental ao Ministério das Finanças e do Crédito Público (MFP).
DEBATE SOBRE DEBATES: Hoje, a IECM realizará mesas redondas que podem ser assistidas no YouTube sobre as complexidades dos debates para a eleição judicial.
O deputado Paulo García (Morena), consultado no domingo na coletiva de imprensa de La Chilanguera, considerou que a Secretaria de Finanças da cidade poderia fazer esse ajuste orçamentário.
Não recebemos nenhuma notificação da IECM solicitando um aumento de orçamento, o que, dado o momento em que vivemos, teria que ser enviado mais ao Secretário de Administração e Finanças do que a nós (...) Nossos colegas das Finanças terão que analisar, eles são os responsáveis pelo assunto", disse.
A Lei de Orçamento e Gastos Eficientes da Cidade do México estabelece que, assim que o Congresso local aprovar o orçamento e o ano começar a correr, as Finanças serão o departamento responsável por avaliar os pedidos de expansão orçamentária.
Teria que ser visto o motivo pelo qual a IECM pagaria (o salário do CAE) porque ela não pode desviar recursos para algo para o qual não tem autoridade", considerou Royfid Torres, coordenador da bancada do Movimento Cidadão e também membro da Comissão de Assuntos Político-Eleitorais.
Na quinta-feira passada, este jornal informou que o IECM terá que pagar 45 milhões de pesos para pagar os salários de cerca de cinco mil CAEs e supervisores, recursos que não estavam previstos para este ano.
Há duas semanas, o INE informou o IECM que não tinha recursos para assumir as despesas efetuadas nas últimas eleições.
Em outros anos, o INE (Instituto Nacional Eleitoral) era o responsável pelo pagamento dos CAEs e supervisores, mas desta vez, diante dos cortes orçamentários que o INE tem e da pressão, está transferindo isso para as entidades", explicou a conselheira eleitoral e presidente da Comissão Provisória de Acompanhamento da Organização e Celebração dos Fóruns de Debate do Processo Eleitoral do Poder Judiciário, Erika Estrada.
Fontes do IECM confirmaram que o instituto já enviou uma carta à Secretaria de Administração e Finanças solicitando um aumento orçamentário de 45 milhões de pesos.
Por isso, foi solicitada uma posição à agência, mas até o fechamento desta edição ainda não havia resposta.
Não recebemos nenhuma notificação da IECM solicitando um aumento de orçamento, o que, além disso, pelos tempos que vivemos, teria que chegar mais à Secretaria de Administração e Finanças do que a nós", Paulo García , deputado (Morena).
Teríamos que ver a base do Instituto Eleitoral da Cidade do México (o salário de aproximadamente cinco mil CAE), porque ele não pode desviar recursos para algo para o qual não tem autoridade", Royfid Torres, deputado (Movimento Cidadão).
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