Hoje na Espanha: Um resumo das últimas notícias de terça-feira

Homem morre na Extremadura devido ao calor extremo da Espanha

Um homem de 85 anos morreu na cidade de Badajoz, no oeste do país, devido a uma insolação, anunciaram os serviços de emergência da região, a segunda morte confirmada relacionada ao calor na região neste verão.

De acordo com o Ministério da Saúde da Espanha, 19 pessoas morreram de causas relacionadas ao calor nos primeiros quatro dias de agosto.

A exposição a temperaturas excessivas pode causar cãibras, tonturas, dores de cabeça, desidratação e, o mais grave, insolação, que pode causar danos a múltiplos órgãos, convulsões, coma ou morte.

A Espanha está atualmente passando pela segunda onda de calor do verão, com temperaturas ultrapassando 40°C em muitas partes do país.

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Cinco anos desde que o ex-rei da Espanha, Juan Carlos, se auto-exilou

O rei emérito da Espanha, Juan Carlos I, passou cinco anos longe da Espanha desde que se mudou para Abu Dhabi, em meio a vários escândalos financeiros que mancharam a imagem da família real espanhola.

Durante este período de cinco anos, ele retornou à Espanha várias vezes, ainda que em particular, especialmente para assistir às regatas de vela na cidade de Sanxenxo, no norte da Galícia.

Junho passado também marcou 11 anos desde sua abdicação em favor de seu filho, o Rei Felipe VI. Mais de uma década se passou desde que o ex-monarca renunciou após uma controversa viagem de caça a elefantes em Botsuana.

Polícia espanhola apreende esculturas ilegais de marfim

A polícia espanhola informou na segunda-feira que apreendeu dezenas de esculturas feitas de presas de marfim de elefantes africanos e asiáticos ameaçados de extinção, como parte de uma investigação de contrabando e crimes ambientais.

Agentes da Guarda Civil confiscaram 126 esculturas de marfim de vários tamanhos, muitas com designs de estilo asiático, de uma empresa comercial na região leste de Valência, informou a polícia em um comunicado.

Eles também apreenderam uma presa de 1,77 metro (5,8 pés) pesando 22 quilos (48,5 libras), que se acredita datar do século XIX.

As autoridades disseram que os itens não tinham documentação adequada.

Uma análise confirmou que o marfim veio de elefantes africanos e asiáticos, ambos protegidos pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES).

Uma mulher foi presa e outros quatro indivíduos foram colocados sob investigação.

O World Wildlife Fund estima que cerca de 20.000 elefantes africanos são mortos ilegalmente a cada ano por suas presas de marfim, apesar das proibições do comércio internacional.

O marfim — às vezes chamado de "ouro branco" — tem sido historicamente uma das mercadorias mais procuradas do mundo, usado em joias, armas, instrumentos musicais e esculturas ornamentais.

Espanha desmantela rede de contrabando de iemenitas para o Reino Unido e Canadá

A polícia espanhola informou na segunda-feira que desmantelou uma rede criminosa suspeita de contrabandear principalmente imigrantes iemenitas para a Grã-Bretanha e o Canadá com passaportes falsos.

Depois de obter documentos de refugiados na Grécia, os migrantes foram para aeroportos europeus, onde membros de gangues entregavam passaportes falsificados para permitir que eles viajassem "irregularmente" para os dois países, disse a polícia em um comunicado.

O grupo supostamente facilitou mais de 40 tentativas de migração irregular, cobrando até 3.000 (US$ 3.250) por pessoa.

A polícia disse que começou a investigar em setembro, depois que a agência de fronteira do Canadá alertou as autoridades espanholas sobre vários casos de cidadãos iemenitas tentando entrar em aeroportos espanhóis usando documentos de viagem falsos.

Policiais prenderam 11 supostos membros de gangue, incluindo seu suposto líder, em operações no norte da Espanha e em Madri.

A polícia disse que rastreou reservas de voos, transferências de dinheiro, pagamentos com cartão de crédito, imagens de vigilância de aeroportos e autorizações eletrônicas de viagem como parte de sua investigação sobre a rede.

Autoridades da Áustria, Finlândia, Alemanha, Irlanda, Suíça e Grã-Bretanha ajudaram na investigação, e a agência Europol da União Europeia ajudou a analisar dados de dispositivos móveis apreendidos dos suspeitos.

Com reportagem adicional da AFP.