México usa drones dos EUA para deter alvos criminosos: Defesa
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Como parte dos esforços de colaboração e coordenação entre o México e os Estados Unidos, drones norte-americanos sobrevoando território mexicano tornaram possível identificar alvos criminosos, de acordo com o Ministério da Defesa Nacional.
Por isso, essas ações levam à prisão, como no caso das recentes operações em Sinaloa, onde foram presos operadores do chamado cartel "Los Chapitos".
Defesa garante colaboração com os EUASegundo o Secretário Geral da Defesa Nacional, Ricardo Trevilla , "os últimos detidos em Culiacán são fruto desse trabalho de inteligência, essas aeronaves quando voam complementam o sistema de vigilância que temos e é isso que fazemos", declarou.
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O titular do Ministério da Defesa esclareceu que com esses sobrevoos "não se violou a soberania do espaço aéreo nacional", pois todos eles são autorizados pelo órgão sob sua responsabilidade e, se são permitidos sobrevoos, é a pedido do México e se especifica a área a ser monitorada, reconheceu o general Ricardo Trevilla.
Ele explicou que, a partir de outubro do ano passado, quando teve início o governo de Claudia Sheinbaum, "foram definidos os alvos dos grupos criminosos que afetam a segurança do país e começamos a fazer um acompanhamento específico".
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Ele esclareceu que o planejamento das operações é feito pela parte executora, neste caso o Exército , a Aeronáutica, a Marinha e a Guarda Nacional, bem como os grupos especiais.
Sobre os sobrevoos de drones, ele insistiu que eles fazem parte das informações compartilhadas com os Estados Unidos e que são recíprocas.
“O México compartilha informações e permite prisões pertinentes, mas o planejamento é feito por cada uma das forças de cada um dos países, por isso propomos que haja coordenação e colaboração desde que haja protocolos que não violem a soberania nem esquemas de trabalho conjunto”, declarou o general Trevilla.
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