Selecione o idioma

Portuguese

Down Icon

Selecione o país

Spain

Down Icon

Não é o superpeso, mas o efeito TACO

Não é o superpeso, mas o efeito TACO

A presidente Claudia Sheinbaum insiste que a economia está indo bem, apesar da queda no emprego formal em maio, que ela nem menciona. Ela enfatiza a confiança dos investidores estrangeiros no México, apesar de, até 23 de maio, as saídas de capital estrangeiro em títulos mexicanos terem chegado a 70 bilhões de pesos; e ostenta indicadores positivos, como a valorização do peso em relação ao dólar.

Mas a força do peso não se deve a fatores internos, mas sim à política tarifária de Trump, e o melhor desempenho do mercado de ações se deve ao que já está sendo chamado de efeito TACO — Trump sempre se acovarda.

Apesar do aumento de tarifas sobre aço e alumínio para 50% por Trump, de sua disputa com Elon Musk, da pressão de Trump sobre o Fed para reduzir as taxas de juros em 1 ponto percentual e da redução das expectativas econômicas dos EUA, os mercados permanecem otimistas e otimistas na expectativa de que hoje em Londres, os secretários do Tesouro, da Economia e do Representante Comercial dos EUA cheguem a um acordo com seus colegas chineses sobre as tarifas.

Espera-se que a China retome suas exportações de minerais raros, suspensas devido às tarifas impostas por Trump, que estão impactando significativamente a indústria automotiva, especialmente a de autopeças.

O desempenho do dólar dependerá das negociações com a China e dos indicadores econômicos dos EUA, e é possível esperar que o dólar no México retorne a níveis abaixo de 19 pesos.

No entanto, o consenso de analistas ouvidos pelo Citi estima que essa valorização do peso não será sustentada e prevê que, no final de 2025, o dólar fechará em 20,50 pesos e em 21 pesos em 2026.

A BMV abre caminho para as emissoras

O Prêmio Laranja Doce vai para Marcos Martínez e Jorge Alegría, presidente e CEO da Bolsa Mexicana de Valores, por vários motivos.

Primeiro, porque a BMV ganhou o prêmio Global Markets Choice Award de 2025 como melhor bolsa de valores de mercados emergentes, concedido em Nova York.

Este prêmio, concedido pela Global Markets, reconhece os avanços na infraestrutura tecnológica da BMV e de seus investidores.

Além disso, a BMV eliminou a taxa de listagem para novos emissores e reduziu em 50% a taxa de manutenção inicial para empresas que aderiram ao esquema simplificado, com o objetivo de reduzir custos e permitir que um número maior de empresas obtenha financiamento por meio do mercado de ações.

Neste primeiro semestre, a BMV realizou viagens promocionais para atrair novos emissores em diversas cidades do país e mantém o programa "Do Zero à Bolsa", que oferece capacitação gratuita para empreendedores.

INDEVAL reduz custos no SIC

Além disso, o Grupo BMV também está tomando medidas para estimular a demanda e aumentar a participação dos investidores. Obteve aprovação das autoridades para que a INDEVAL, presidida por Roberto González Barrera, isentasse a taxa de transferência de valores mobiliários para o exterior em transações iguais ou inferiores a US$ 5.000 para liquidação de ações ou ETFs no Sistema Internacional de Cotações (SIC):

Essas medidas diminuem as barreiras de entrada para investidores interessados ​​em negociar ações ou ETFs na SIC, já que mais de 3.500 ações e ETFs estrangeiros podem ser comprados no México.

Juan Ramón de la Fuente, o ausente

O Prêmio Limão Azedo vai para o Secretário de Relações Exteriores Juan Ramón de la Fuente por sua inação diante de situações que exigem uma resposta rápida e mais enérgica aos ataques a migrantes mexicanos nos Estados Unidos.

Na sexta-feira, o Ministério das Relações Exteriores demorou a reagir à operação de imigração realizada pelo Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) em Los Angeles, o que levou a protestos contra o ICE que continuaram neste fim de semana.

No clima atual, em que o governo Trump parece determinado a realizar mais ataques contra migrantes, o Ministro das Relações Exteriores precisa ser mais ativo na defesa dos interesses do México e dos mexicanos, mas De la Fuente parece ter se afastado.

SAT nega visitas domiciliares em massa

O SAT negou que esteja realizando visitas domiciliares em massa visando contribuintes individuais para impor multas.

Em esclarecimento oportuno, o TST afirmou que não há operação de fiscalização focada em regime ou tipo específico de contribuinte, como empregados, proprietários, aposentados, pensionistas ou contribuintes do regime simplificado de confiança (RESICO).

No entanto, o SAT reconhece que a lei o autoriza a realizar visitas domiciliares, as quais, segundo ele, são realizadas apenas quando há presunção de risco fiscal.

X: @mcmaricarmen

[email protected]

Instagram @maricarmen.cortesm

TikTok @mcarmencortesm

Maricarmen Cortés
24-horas

24-horas

Notícias semelhantes

Todas as notícias
Animated ArrowAnimated ArrowAnimated Arrow