Últimas notícias sobre os incêndios florestais na Espanha, ao vivo | Os incêndios em Extremadura, Ourense e León estão fora de controle.

Mais de 5.000 bombeiros estão combatendo 10 grandes incêndios que assolam o centro e o norte de Portugal.

Mais de 5.000 bombeiros estão combatendo os incêndios florestais que assolam Portugal, com dez grandes focos concentrados no norte e centro do país. A informação foi divulgada pelo comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Mário Silvestre, que afirmou em coletiva de imprensa que "hoje foi um dia extremamente complexo do ponto de vista da utilização de meios aéreos" devido ao fumo.

A situação tem sido particularmente difícil no norte de Portugal, prosseguiu Silvestre, nas zonas da Guarda e Sátão, onde o fumo não se dissipou em nenhum ponto e "prejudicou a normal utilização dos meios aéreos e o planeamento que tinha sido efetuado". Os incêndios mais preocupantes, até às 17h00, localizam-se em Trancoso (distrito da Guarda), onde as chamas ardem há uma semana, sendo o incêndio mais longo, em Sátão (distrito de Viseu), em Arganil (distrito de Coimbra), onde trabalham cerca de 1.000 bombeiros, e em Freixo de Espada à Cinta, na região do Douro.

No distrito da Guarda, na fronteira com a província espanhola de Salamanca, há também um incêndio ativo na localidade de Pêra do Moço. Também em Nisa, na fronteira com a Extremadura (Espanha) e que sofreu um incêndio de grandes proporções no final de julho, estão os incêndios na Lousã (região Centro), Sabugal (também na região da Guarda), Arnóia (distrito de Braga) e Lousada, no distrito do Porto. Quase 3.000 efetivos trabalham nestes 10 incêndios, acompanhados por 1.300 viaturas e 36 aeronaves, informou Silvestre, acrescentando que na região da Serra da Estrela, na Guarda, a situação é complexa, pois, além do incêndio de Trancoso, foram reportados outros seis incidentes. Isto "representou um esforço muito significativo para a unidade, que já se encontra sob forte pressão devido ao incêndio de Trancoso". (EFE)