Selecione o idioma

Portuguese

Down Icon

Selecione o país

Spain

Down Icon

Adeus ao INE

Adeus ao INE

O bloco de cinco conselheiros eleitorais que apoiou a proposta de Arturo Castillo de invalidar a eleição dos ministros da Suprema Corte tem três membros cujos mandatos expiram em 11 meses. Por disposição constitucional, a renovação do Plenário do Conselho Geral é escalonada, mas se a maioria do partido governista implementar a reforma eleitoral proposta pelo Executivo federal, uma mudança completa de cargo poderá ocorrer.

Os excessos dos vereadores foram condenados pela presidente Claudia Sheinbaum, mas também pelo líder do partido Morena em San Lázaro, Ricardo Monreal Ávila, que é apontado como um dos líderes a favor de uma reforma completa da "ferradura da democracia".

"O INE tem agido de forma tendenciosa, ultrapassando seus limites, por capricho", resumiu o deputado de Zacatecas. Em três meses, estimou ele, a iniciativa presidencial chegará às comissões e começará sua revisão. E antes do final deste ano, a reforma eleitoral que não se concretizou durante o governo López Obrador precisa ser implementada.

Uma renovação completa do Conselho Geral é uma opção radical, mas não distante. O bloco de conselheiros contrários à Quarta Transformação — segundo a caracterização formulada na Sala do Tesouro do Palácio Nacional — será removido gradualmente ou em sessão única, dependendo da decisão da Assembleia Legislativa.

Falta apenas uma semana para a sessão extraordinária. Os parlamentares entrarão em férias por dois meses, e a iniciativa tramitará até setembro, início do segundo ano de trabalho da 66ª Legislatura Federal, podendo ganhar caráter preferencial.

Vinte e cinco dias se passaram desde a eleição extraordinária para a renovação do Judiciário, e os conselheiros eleitorais ainda não concluíram a validação do exercício democrático. Três semanas e meia se passaram, mas ainda não há certeza sobre os votos válidos ou os candidatos vencedores, devido a falhas na metodologia utilizada pelo INE para verificar a elegibilidade dos candidatos aprovados.

Após a análise dos currículos dos candidatos, as despesas de campanha serão auditadas e outros requisitos de elegibilidade, incluindo a nota 8 de 8, serão verificados. As contestações se acumulam no Tribunal Eleitoral da Justiça Federal, que precisa resolvê-las rapidamente.

Nos 100 compromissos que assumiu após assumir a Presidência da República, Claudia Sheinbaum anunciou que promoveria o debate sobre as regras da competição política (pontos 10 e 11).

A proibição de reeleição para cargos eletivos já foi aprovada pelo Poder Legislativo e só entrará em vigor em 2030.

A reforma do sistema eleitoral que Sheinbaum promoverá no Palácio Nacional será condicionada pela austeridade republicana. Em vez de reduzir as prerrogativas dos partidos políticos, o Presidente pretende reduzir ainda mais os recursos alocados pelo INE, tanto na organização dos processos eleitorais como em outras tarefas substantivas, principalmente a compilação do caderno eleitoral e a emissão de cartões de voto com fotografia.

Antes da reforma eleitoral, parte do dilema será resolvido nesta sessão extraordinária da Assembleia Legislativa. A implementação do Cartão Único de Identidade (CPF) com incorporação de dados biométricos será possível com a implementação da Agência para a Transformação Digital, o que tornará o Cadastro Eleitoral Federal obsoleto.

A redução de cadeiras e assentos no Congresso está na pauta desde o último semestre. E quando ocorrerá a digitalização das urnas?

Eleconomista

Eleconomista

Notícias semelhantes

Todas as notícias
Animated ArrowAnimated ArrowAnimated Arrow