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Colômbia lança Estratégia Nacional de Segurança Digital e abre debate multissetorial sobre regulamentação

Colômbia lança Estratégia Nacional de Segurança Digital e abre debate multissetorial sobre regulamentação
O Governo Nacional lançou a Estratégia Nacional de Segurança Digital 2025–2027, um roteiro projetado para fortalecer a resiliência do país aos riscos digitais e consolidar um ecossistema tecnológico mais seguro, confiável e inovador.
Ao mesmo tempo, a Federação Colombiana da Indústria de Software e Tecnologia da Informação (Fedesoft) reabriu o debate sobre a regulamentação da inteligência artificial (IA), propondo a criação de um painel técnico multissetorial para desenvolver uma legislação com uma abordagem técnica, participativa e visionária.
Em 2024, a Colômbia sofreu quase 36 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, tornando-se o segundo país mais atacado da América Latina, respondendo por 17% dos ataques regionais. Setores como finanças, saúde e energia foram os mais afetados.
"A Estratégia Nacional de Segurança Digital nos permite entender nossa situação de segurança cibernética, onde estamos falhando e como antecipar o que pode afetar nosso ecossistema digital", explicou o ministro das TIC, Julián Molina.
Os machados
Esta estratégia concentra-se em quatro eixos:
  • Governança digital.
  • Resiliência cibernética nacional.
  • Desenvolvimento de talentos especializados.
  • Atualização regulatória sobre segurança cibernética.
Com o apoio do Comitê Nacional de Segurança Digital e da OEA/CICTE, a iniciativa busca posicionar a Colômbia como uma potência regional em segurança cibernética, promovendo o bem-estar social e econômico por meio da confiança digital.

cibersegurança Foto: iStock

Ao mesmo tempo, a Fedesoft reacendeu as discussões sobre regulamentação da IA ​​após a apresentação do Projeto de Lei 442 de 2025 no Congresso.
Sua presidente executiva, Ximena Duque, afirmou que "o arquivamento deste projeto de lei não encerra o debate; apenas o fortalece. Hoje, a Colômbia tem a oportunidade de liderar um processo regulatório inteligente, focado em inovação, competitividade e direitos dos cidadãos".
A Fedesoft propôs cinco princípios-chave para orientar qualquer futura legislação sobre IA:
  • Suporte técnico: partindo de um diagnóstico rigoroso do ecossistema.
  • Abordagem facilitadora: promovendo inovação e segurança jurídica.
  • Coerência regulatória: coordenar com políticas existentes, como CONPES 3975.
  • Proteção contra riscos reais: atenção especial ao uso de dados sensíveis.
  • Coordenação legislativa: evitando a fragmentação entre iniciativas simultâneas.
A federação também propôs a criação de um painel técnico multissetorial que inclua o setor privado, o governo, a academia e a sociedade civil. Segundo Duque, são necessárias regulamentações baseadas "no conhecimento, não no medo".
"Nossa preocupação é que uma lei mal elaborada limite o trabalho de empresas, universidades e centros de empreendedorismo que estão investindo no desenvolvimento de IA na Colômbia ", acrescentou.

Comece a liderar projetos na indústria de software. Foto: iStock

Ambas as iniciativas — a estratégia nacional de segurança cibernética e a proposta de regulamentação da IA ​​— concordam em sua abordagem prospectiva. A Colômbia busca não apenas se defender contra riscos, mas também liderar o desenvolvimento digital na América Latina.
A Estratégia Nacional de Segurança Digital pode ser encontrada nos sites do Ministério das TIC e da Agência Nacional de Segurança Digital (DAPRE).
"No DNP, celebramos os esforços feitos pelo governo nacional em termos de segurança digital e reiteramos nosso compromisso com a coordenação, o monitoramento e a execução de estratégias nacionais como esta, que enfatiza os principais facilitadores para a transformação digital do país, como o fortalecimento dos princípios éticos, da governança e das instituições para o uso responsável das tecnologias digitais, e a importância do desenvolvimento de capacidades , talentos digitais e apropriação social do conhecimento como condições necessárias para a implementação sustentável dessas estratégias", disse Viviana Vanegas, Diretora de Desenvolvimento Digital do Departamento Nacional de Planejamento.
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