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O motivo ambicioso por trás das 9.000 demissões da Microsoft é revelado.

O motivo ambicioso por trás das 9.000 demissões da Microsoft é revelado.
A Microsoft anunciou que cortará até 9.000 empregos adicionais, o equivalente a 4% de sua força de trabalho global de 228.000 funcionários. Essa redução ocorre após outras três rodadas de demissões até agora em 2025, incluindo uma em maio que afetou 6.000 pessoas.
Um porta-voz da empresa disse que essas são "mudanças organizacionais necessárias para posicionar melhor a empresa em um mercado dinâmico".
As demissões afetarão diversas divisões, embora a Microsoft não tenha especificado publicamente quais. No entanto, reportagens de veículos de comunicação especializados, como The Verge e IGN, indicam que a unidade de videogames Xbox será uma das mais afetadas.
As áreas afetadas
De acordo com e-mails internos citados pela mídia americana, a iniciativa de reinicialização da franquia Perfect Dark será cancelada, assim como o projeto Everwild. Ambos os títulos estavam em desenvolvimento por estúdios internos da Microsoft.
O estúdio Initiative, responsável pelo reboot de Perfect Dark, será fechado. Além disso, demissões foram registradas em outros estúdios de propriedade da empresa, incluindo a Turn 10 — desenvolvedora de Forza Motorsport — e a ZeniMax Online Studios, responsável por The Elder Scrolls Online.
Matt Firor, diretor da ZeniMax Online Studios, anunciou sua saída do cargo após 18 anos. "Embora eu não trabalhe mais no jogo, continuarei apoiando vocês e adicionando horas ao jogo como membro da nossa comunidade", declarou ele em uma mensagem publicada nas redes sociais.
A onda de demissões também teve um impacto indireto nos estúdios independentes. A Romero Games Ltd., com sede em Galway, Irlanda, anunciou o cancelamento de seu projeto atual após a editora retirar o financiamento. "Nosso jogo e nosso estúdio também foram afetados", disse John Romero, cofundador do estúdio e criador de Doom.

Microsoft. Foto: iStock

De acordo com o banco de dados de empregos do estado de Washington, mais de 800 demissões serão concentradas em Redmond e Bellevue, as principais sedes da Microsoft em seu estado natal.
A empresa redirecionou parte de suas operações para o desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial, com um investimento anunciado de US$ 80 bilhões em data centers dedicados ao treinamento de modelos avançados.
A Microsoft criou recentemente a divisão Microsoft AI, liderada pelo pioneiro britânico Mustafa Suleyman, e mantém uma participação significativa na OpenAI, criadora do ChatGPT. No entanto, relatórios recentes sugerem tensões nesse relacionamento, especialmente após a dificuldade da Microsoft em posicionar seu assistente de negócios Copilot, dada a preferência de muitos usuários pelo próprio ChatGPT.
A Bloomberg informou que a empresa tem tido dificuldades para convencer seus clientes corporativos a adotar o Copilot, apesar de sua integração com produtos como o Microsoft 365.

Vários funcionários da Microsoft reclamaram às autoridades. Foto: iStock

A reorganização interna ocorre em um momento em que gigantes da tecnologia competem ativamente para atrair especialistas em IA. A Meta, por exemplo, criou um laboratório de "superinteligência", e seu CEO, Mark Zuckerberg, tem se envolvido pessoalmente no recrutamento de engenheiros-chave.
O CEO da OpenAI, Sam Altman, disse recentemente que membros de sua equipe receberam ofertas de até US$ 100 milhões em bônus de assinatura, no que ele descreveu como uma disputa sem precedentes por talentos de IA.
O CEO da Amazon, Andy Jassy, ​​previu que alguns empregos em sua empresa serão substituídos por tecnologias baseadas em inteligência artificial, reforçando a tendência de reestruturação no setor de tecnologia.
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