Reforma trabalhista: o adicional de domingo aumenta a partir deste fim de semana; o que fazer se seu empregador não lhe pagar um aumento.

Após a aprovação da reforma trabalhista, as empresas que atuam no mercado colombiano terão que aceitar diversas das mudanças que ela traz.
Um dos principais pontos será o aumento do adicional de domingo e feriados, que entrará em vigor neste mês. Os empregadores devem implementar essa mudança a partir de 1º de julho.
Quanto será essa sobretaxa? Segundo Javier Almanza Junco, diretor do Departamento de Trabalho da Clínica Jurídica da Universidade del Rosario, essa sobretaxa chegará a 80% em 2025, mas aumentará gradualmente até 100% em 2027.

Essa será a sobretaxa. Foto: iStock.
Ele também esclareceu que o adicional noturno começará às 19h, entrando em vigor em seis meses. "Será uma mudança significativa para os trabalhadores", afirmou.
O que fazer se você não receber o adicional de domingo? Caso sua empresa não pague a sobretaxa de domingo e feriados, você pode usar três opções:
- Reclamação interna junto à empresa.
- Denúncia perante o Ministério do Trabalho.
• Reclamação administrativa à Inspecção do Trabalho.
Como será o trabalho diurno e noturno? O artigo 10 da Reforma modifica o artigo 160 do Código Trabalhista Substantivo, indicando também uma alteração nos horários de cada jornada de trabalho, o que obriga os empregadores a levarem isso em consideração.
Com a modificação deste artigo, fica indicado que a jornada de trabalho diurna terá início às 6h e se estenderá até as 19h, enquanto o adicional noturno terá início às 19h e manterá sua alíquota de 35%.
As mudanças no cronograma entrarão em vigor seis meses após a aprovação da lei. A data exata, segundo a Junco, será 25 de dezembro de 2025. A partir dessa data, os empregadores terão que ajustar seus salários.

Pagamento de sobretaxas. Foto: Leonardo Muñoz. EFE
Segundo o especialista em impostos Pedro Sarmiento, o efeito pode ser drástico, pois criará uma nova carga administrativa exigindo registros detalhados de horas extras, novas licenças e conciliações obrigatórias.
Sarmiento também afirma que essa reforma aumenta o risco de conflitos trabalhistas entre empregados e empregadores, já que os empregadores poderiam entrar com ações judiciais caso seus adicionais fossem omitidos. Isso aumentaria o risco de informalização, autuação fiscal ou terceirização irregular.
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