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Senadores finalizam dissolução da Coneval

Senadores finalizam dissolução da Coneval

O Senado aprovou, por 73 votos de Morena, PVEM e PT, e 34 votos contrários de PAN, PRI e MC, o decreto que altera a Lei Geral de Desenvolvimento Social, a Lei Orçamentária e de Responsabilidade Fiscal da União e a Lei Geral de Contabilidade Governamental, em termos de simplificação organizacional após a dissolução do Conselho Nacional de Avaliação da Política de Desenvolvimento Social (Coneval), cujas funções serão assumidas pelo Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi).

Concluído o processo legislativo, o decreto foi enviado ao Executivo federal para promulgação e entrada em vigor.

A reforma visa melhorar a eficácia e a eficiência dos processos relacionados à mensuração da pobreza e à avaliação da Política de Desenvolvimento Social (PDS).

A Lei Geral de Desenvolvimento Social está sendo alterada para manter os parâmetros de medição da pobreza, mas ampliar o escopo de competência do INEGI para avaliar o PDS, com o objetivo de reduzir as desigualdades e promover o desenvolvimento sustentável.

“Como presidente da Comissão de Bem-Estar Social, quero dizer que estou entusiasmado e profundamente desafiado pela oportunidade que temos hoje de fortalecer a capacidade operacional do Estado mexicano naquilo que acredito ser o cerne de seu trabalho: o combate à pobreza. E para combatê-la, precisamos primeiro medi-la, estudar suas causas e avaliar as medidas utilizadas para combatê-la, buscando replicar o que funciona e eliminar o que não funciona, transformá-lo, ajustá-lo e modificá-lo”, afirmou Andrea Chávez (Morena) ao justificar o decreto.

Possível opacidade

Pelo PAN, Agustín Dorantes disse que a reforma, de autoria do Morena, não passa de um flagrante ato de opacidade.

O Coneval está sendo substituído pelo Inegi, afirmou ele, não por causa da suposta austeridade republicana, mas porque eles se sentem desconfortáveis ​​com a avaliação e medição rigorosas da pobreza.

"Essa reforma não transfere funções, ela as destrói, elimina a participação da sociedade civil, apaga indicadores de gestão e desempenho dos serviços, proíbe ajustes em programas que não funcionam e elimina pessoal especializado do Coneval, desperdiçando anos e anos de experiência técnica", afirmou.

Em nome do PRI, Ángel García perguntou: "Qual o benefício que o México obtém com a eliminação desta agência e a transferência de todos os seus poderes para o INEGI? Quem se beneficia com isso? Porque não são os pobres, não são as famílias que vivem na pobreza hoje, não são as mulheres chefes de família que dependem de uma política social bem elaborada e estruturada. Os benefícios vão para o governo atual, que se recusa a ser responsabilizado."

Eleconomista

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