Atacaram a casa de José Luis Espert e deixaram uma mensagem cheia de excrementos.

O deputado nacional José Luis Espert foi atacado na tarde desta terça-feira em sua casa em Beccar. Por volta das 19h, um grupo de pessoas em uma caminhonete branca jogou esterco em sua porta e colocou faixas com insultos. Uma delas dizia: " Aqui mora a merda de José Luis Espert ".
Câmeras de segurança registraram o momento em que os agressores chegaram, realizaram o ataque e fugiram rapidamente. A polícia está analisando as imagens e os tribunais devem investigar se este foi um incidente isolado ou uma ameaça planejada.
Isso acabou de acontecer na minha casa, uma prova do que é o kirchnerismo, do que nós, argentinos, suportamos todos esses anos. ELES NÃO VÃO NOS IMPEDIR COM NADA. pic.twitter.com/dc5qxdDtJa
- José Luis Espert (@jlespert) 17 de junho de 2025
Após o incidente, Espert se manifestou publicamente e declarou incisivamente: "Odiamos o kirchnerismo porque ele deixou o país faminto, além de tudo o que roubaram. Eles não vão nos silenciar." Em declarações à imprensa, ele acrescentou: "Se vocês acham que eles vão nos intimidar porque cobriram minha porta da frente com cocô, vocês estão enganados."
O líder de La Libertad Avanza garantiu que manterá sua posição apesar das ameaças. "Continuarei defendendo as ideias que o país precisa implementar para deixar de ser uma favela como a deixaram e como querem que continue sendo", enfatizou.
O ataque gerou repercussão nas redes sociais. Alguns líderes expressaram solidariedade ao deputado, enquanto outros relembraram suas recentes declarações contra a família Kirchner, que também o mantiveram sob os holofotes políticos.
Dias antes do ataque, Espert já havia sido manchete por um desabafo que proferiu em um evento na Universidade Católica Argentina (UCA). Lá, durante um simpósio sobre comunicação política, ele proferiu uma declaração que gerou condenação imediata: "Como você pode não ser amarga se é filha de uma grande prostituta?", disse ele, referindo-se a Florencia Kirchner .
O comentário foi vaiado no auditório e rejeitado pela própria universidade, que emitiu um comunicado oficial questionando a falta de respeito. O comentário atraiu a oposição tanto de autoridades governamentais quanto de estudantes presentes no evento.
Diante das críticas, José Luis Espert reafirmou sua posição e descartou qualquer retratação. "Não nos expulsarão com ameaças ou agressões. A Argentina precisa de mudanças profundas e eu não vou recuar", insistiu. Na parte final de sua mensagem, voltou a atacar o kirchnerismo , acusando-o de tentar manter o país "de joelhos".
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