Hoje na Espanha: Um resumo das últimas notícias de terça-feira

Espanha realizará funeral de Estado para vítimas das enchentes de 2024

A Espanha prestará homenagem às vítimas das enchentes do ano passado com um funeral de estado marcando o aniversário do desastre mais mortal em décadas, disseram fontes do governo na segunda-feira.

A cerimônia acontecerá no dia 29 de outubro no complexo da Cidade das Artes e Ciências de Valência, exatamente um ano depois de torrentes de lama matarem 236 pessoas e destruírem infraestrutura.

A extensão dos danos na região leste de Valência provocou indignação generalizada com a gestão do desastre pelas autoridades e um jogo de culpa entre os governos central e regional, politicamente opostos.

Cientistas dizem que as mudanças climáticas causadas pelo homem estão intensificando eventos climáticos extremos, como as chuvas torrenciais que causaram as enchentes do ano passado.

A situação catastrófica foi ainda mais agravada pelo rápido aquecimento do Mar Mediterrâneo.

Espanhol entre os mortos em tiroteio em Jerusalém

Uma das seis pessoas mortas no tiroteio de segunda-feira em um ponto de ônibus em Jerusalém é Yaakov Pinto, um espanhol de 25 anos de Melilla que morava em Israel, confirmou o Ministério das Relações Exteriores espanhol.

Além dos mortos, 13 pessoas ficaram feridas, segundo os serviços de emergência israelenses. O Hamas comemorou o ataque, alegando que se tratava de uma retaliação à "guerra de extermínio" de Israel na Faixa de Gaza.

Em comunicado, o Ministério liderado por José Manuel Albares "condenou veementemente o atentado terrorista em Jerusalém Oriental" e expressou sua solidariedade às famílias das vítimas, "em especial" às do cidadão espanhol.

A Espanha reitera seu compromisso com a paz no Oriente Médio e sua mais firme condenação ao terrorismo", diz o comunicado.

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Semana de trabalho mais curta parece menos provável na Espanha

O governo socialista da Espanha está começando a aceitar que sofrerá um revés parlamentar em relação ao seu plano de reduzir a semana de trabalho no país para 37,5 horas e 30 minutos a menos por dia.

Isso se deve em grande parte ao partido separatista de direita catalão Junts, que pretende se juntar ao PP e ao Vox e votar contra a medida na quarta-feira.

O porta-voz da Junts, Josep Rius, disse que a redução da jornada de trabalho é viável para grandes empresas, mas não para pequenas e médias.

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Retorno às aulas na Catalunha marcado pela proibição de celulares

O retorno às salas de aula na Catalunha na segunda-feira teve uma ausência notável: a dos celulares, já que a região nordeste proibiu o uso dos dispositivos para todos os alunos menores de 16 anos.

“Acreditamos que retirá-los do ambiente escolar é mais um passo que contribuirá para melhorar a aprendizagem, a convivência e o clima escolar dos nossos alunos, além de protegê-los na escola dos riscos de acessar certas redes sociais menos protegidas”, destacou a ministra da Educação da região, Esther Niubó.

Várias outras regiões da Espanha também estão buscando maneiras de limitar o uso de celulares entre seus alunos.

Com reportagem adicional da AFP.