Mauricio Cárdenas, ex-ministro da Fazenda, registrou sua candidatura à presidência: "A Colômbia só avança se unindo".

O ex- ministro das Finanças Mauricio Cárdenas visitou o Cartório hoje para registrar seu comitê de coleta de assinaturas para as eleições presidenciais de 2026.
Segundo o pré-candidato, sua proposta política é baseada na unidade, no pragmatismo e no respeito às instituições e surge após vários meses de turnê pelo país.
"O próximo governo terá que enfrentar crises em várias frentes: fiscal, sanitária, de ordem pública, apagões de energia e descontentamento social. Todas essas questões exigem liderança e experiência. É exatamente isso que quero propor à Colômbia: ser um líder com capacidade comprovada, que, além de navegar por essas crises, consiga fazer com que os colombianos se apaixonem novamente por seu país", disse Cárdenas.

O movimento cidadão para coleta de assinaturas foi chamado de Avanza Colômbia. Foto: Mauricio Cárdenas Press
O economista de 63 anos chefiou o Departamento Nacional de Planejamento (DNP) e foi Ministro dos Transportes, Minas e Energia e Finanças. Recentemente, dirigiu o Programa de Liderança Global da Universidade Columbia, em Nova York.
O movimento cidadão para coleta de assinaturas foi chamado de Avanza Colômbia, "que buscará unir apoiadores em toda a Colômbia com uma proposta focada em emprego, educação, segurança, respeito à vida e defesa das instituições", afirmou a campanha.
“Hoje, a vontade não basta para governar o país; é preciso também uma base sólida e um histórico. A presidência não é uma posição para aprender e improvisar. A Colômbia precisa de otimismo, precisa de sonhos, e essa será a nossa missão”, concluiu o ex-ministro.
Cárdenas tem até 17 de novembro para coletar 630.000 assinaturas. Da mesma forma, assim que o Cartório receber as assinaturas, terá até 21 de janeiro de 2026 para verificar sua validade e determinar se o número mínimo exigido foi atingido. Portanto, muitos dos pré-candidatos planejam coletar o dobro desse número para garantir sua inscrição.

Sua equipe inclui a ex-ministra Ángela María Orozco. Foto: Mauricio Cárdenas Press
Esta semana foi movimentada para a campanha presidencial. Com o registro de seu comitê de coleta de assinaturas, chamado Movimiento Valientes, a ex-editora da Semana, Vicky Dávila, lançou oficialmente sua candidatura presidencial.
O candidato, acompanhado por um grande grupo de apoiadores, visitou a sede do Registro Nacional na manhã desta terça-feira. "Cada assinatura será um ato de coragem, de bravura; um passo em direção a uma Colômbia segura, que recupera a autoridade e o poder legítimo do Estado. Que confronta os indivíduos violentos com a lei, que é capaz de combatê-los com nossas bravas Forças Armadas para proteger a vida e a propriedade de cada cidadão", declarou Dávila na Praça da Democracia, em frente à autoridade eleitoral, às 9h.
Desta forma, ela se junta a outras figuras como a ex-prefeita de Bogotá, Claudia López; o ex-vereador Juan Daniel Oviedo; o ex-senador David Luna; e o ex-ministro Mauricio Lizcano , que também registraram seus comitês para as eleições de 2026.

Vicky Dávila no Cartório. Foto de : Milton Díaz EL TIEMPO
O ex-ministro do Interior Daniel Palacios também anunciou sua candidatura por meio de um vídeo nas redes sociais.
"Enquanto os corruptos comemoram, a Colômbia se deixou enganar pelo populismo. Esse fantoche não passa de um incompetente que cedeu o controle do país à guerrilha, ao narcotráfico e à criminalidade. E o pior é que hoje estamos divididos, lutando entre irmãos, enquanto o país se desintegra", começa Palacios em seu discurso.
Na última parte do vídeo, ele deixou claro que seu objetivo será derrotar os violentos: "Com criminosos não se negocia , derrota-se. Com determinação e autoridade", afirmou.
" Colombianos, aqui fala Daniel Palacios, e anuncio que me candidatarei à Presidência da República. Lutaremos para salvar a Colômbia", concluiu.
Maria Alejandra González Duarte
eltiempo