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O Senado rejeitou o referendo 2.0 proposto pelo governo.

O Senado rejeitou o referendo 2.0 proposto pelo governo.
O Senado da República rejeitou mais uma vez o pedido de referendo apresentado pelo governo do presidente Gustavo Petro.
Na terça-feira, 17 de junho, com 52 votos contrários e 2 a favor, o plenário da Câmara rejeitou pela segunda vez o mecanismo pelo qual o governo buscava convocar a população às urnas para decidir sobre questões relacionadas às reformas trabalhista e da saúde. A bancada do Pacto Histórico e aliados do Executivo deixaram a Câmara e não participaram da votação, antecipando a derrota.

O Senado negou o referendo 2.0 de terça-feira, 17 de junho. Foto: César Melgarejo. O TIEMPO

A decisão da corporação está em linha com a decisão de 14 de maio, quando o primeiro referendo apresentado — que agora tentam reviver com um polêmico "decreto" — foi rejeitado com 49 votos contra e 47 a favor.
A oposição comemorou esta mais uma derrota do governo, que acontece depois de o mesmo órgão ter aprovado, em seu quarto e último debate, a reforma trabalhista apresentada pelo partido governista.

Oposição comemora a rejeição do referendo 2.0. Foto: César Melgarejo. O TIEMPO

"Apesar dos truques deles, estamos arruinando as consultas e quaisquer outras que eles queiram. Estamos defendendo a Colômbia até o fim", afirmou o senador Esteban Quintero, do Centro Democrático.
"Afundamos novamente a Consulta Popular 2.0. 52 de nós votaram contra a consulta e 2 votaram a favor. O Pacto Histórico tentou dissolver o quórum", afirmou a senadora María Fernanda Cabal , também apoiadora de Uribe.
Reação do presidente Gustavo Petro
O presidente Gustavo Petro se manifestou após a decisão do Senado, lembrando que esse resultado só foi alcançado porque os dois parlamentares que votaram contra a votação permaneceram no quórum.

Presidente Gustavo Petro. Foto: Presidência da República

"De acordo com esta votação no Senado, os oponentes do referendo nunca tiveram maioria para o referendo, como afirmamos, e não tinham maioria quando o primeiro referendo foi votado e a fraude foi cometida. Apenas duas pessoas traíram a grande coalizão a favor dos direitos dos trabalhadores, e elas constituem o quórum; caso contrário, estaríamos a dois dias de realizar um referendo sobre questões relacionadas ao sistema de saúde", afirmou o presidente.
O chefe de Estado acrescentou que "a consulta popular por decreto permanece em vigor até a votação de conciliação do projeto de lei".
A previsão é que os relatores do processo de conciliação da reforma trabalhista sejam nomeados nesta quarta-feira, e daí sairá um texto único. O projeto será aprovado pelos plenários do Senado e da Câmara na quinta-feira e, no máximo, na sexta-feira. Caso contrário, a lei será reprovada por falta de formalidades.
Gustavo Petro diz que revogaria o decreto do referendo.
Assim que o acordo de conciliação for aprovado, espera-se que o presidente Petro retire o decreto de consulta popular, desde que um texto de reforma semelhante ao aprovado pela Câmara seja finalmente aprovado. O clima é favorável a isso, visto que os pontos mais sensíveis aprovados pelo Senado são semelhantes ao projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados.

Penagos disse que o referendo não seria realizado em 7 de agosto. Foto: Milton Díaz / EL TIEMPO

Por enquanto, o escrivão Hernán Penagos decidiu apresentar um pedido ao Conselho de Estado para determinar se deve organizar a jornada de votação do primeiro referendo, como indicou o presidente Gustavo Petro, ou se deve se recusar a fazê-lo, como exigiu o Senado, argumentando que esse mecanismo já foi rejeitado.
eltiempo

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