Diante do ChatGPT, Anthropic quer conquistar o mercado profissional com seu assistente de IA

A Anthropic é uma das maiores startups de inteligência artificial (IA). Como empresa independente, como planeja competir com empresas líderes como a OpenAI e a xAI de Elon Musk, além de gigantes digitais como Google, Meta e Microsoft? Como posiciona seu assistente, Claude, em relação ao popular chatbot da OpenAI, o ChatGPT?

"O Claude é particularmente usado por profissionais e desenvolvedores, bem como por pessoas que usam IA no trabalho", responde o gerente de produto, o brasileiro Mike Krieger, de 39 anos, cofundador da rede social Instagram em 2010, que chegou à Anthropic em maio de 2024 para desenvolver o negócio. Segundo ele, a assinatura "premium" Claude Max, por 100 ou 200 dólares (85 ou 170 euros) por mês, lançado em abril, seria assim usado por uma "proporção muito maior" de usuários do que seu equivalente na OpenAI, um sinal de que o assistente Anthropic reúne uma comunidade de "usuários avançados" .

O Sr. Krieger assume, portanto, uma estratégia focada no uso por profissionais e empresas, reconhecendo que a abordagem de "mercado de massa, público em geral" não é a prioridade, dado o poder de assistentes de IA como ChatGPT, Gemini (Google) ou MetaAI (no Facebook, WhatsApp ou Instagram).

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