"Volte para casa na África do Sul": quando Donald Trump ameaça Elon Musk com deportação

Na terça-feira, 1º de julho, Donald Trump ameaçou abertamente Elon Musk com uma possível expulsão dos Estados Unidos , alimentando uma rivalidade que continua a se intensificar. A origem desse ataque? A oposição direta do chefe da Tesla e da SpaceX a um gigantesco projeto de lei orçamentária apresentado pelo lado republicano.

"Não sei. Teremos que investigar", disse Donald Trump quando um repórter lhe perguntou se ele estava considerando mandar Musk de volta para sua África do Sul natal. O bilionário não descartou usar a Comissão de Eficiência Governamental, apelidada de "Doge", para atacar os negócios do magnata da tecnologia: "Poderíamos colocar a Doge no Elon. Sabe o que é a Doge? A Doge é o monstro que poderia se virar e devorar o Elon", noticiou o Le Parisien.

Críticas ao orçamento de Trump

As tensões aumentaram em torno de um projeto de lei orçamentária de US$ 5 trilhões que Musk chamou de "abominação repugnante". O empresário, que deixou o cargo para se concentrar em seus negócios, acusa Trump de querer explodir a dívida nacional.

Em resposta a esses ataques, o atual presidente respondeu em sua rede social Truth: "Elon pode receber mais bolsas do que qualquer outro indivíduo na história, de longe, e sem essas bolsas, Elon provavelmente teria que fechar as portas e voltar para a África do Sul."

E para enfatizar o ponto: "Chega de lançamentos de foguetes, satélites ou produção de carros elétricos e nosso país economizaria uma FORTUNA."

Um divórcio de alto risco

Os dois homens, há muito próximos, principalmente durante a campanha anterior de Donald Trump, agora parecem irreconciliáveis . A ponto de Elon Musk considerar uma resposta política: ele ameaçou criar um novo partido e financiar candidatos que se opõem aos atuais republicanos.

" VOX POPULI VOX DEI. 80% votaram em um novo partido ", escreveu ele no X (ex-Twitter) na terça-feira, acrescentando: "Tudo o que peço é que não levemos a América à falência". Essa divisão entre dois pesos pesados ​​do cenário político e econômico americano pode embaralhar as cartas .