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Nepal, Noruega, ICE e Jeffrey Epstein: As notícias da noite

Nepal, Noruega, ICE e Jeffrey Epstein: As notícias da noite

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Leitura de 3 minutos. Publicado em 9 de setembro de 2025 às 5h45.
Confrontos entre manifestantes e policiais perto do parlamento em Katmandu na segunda-feira, 8 de setembro (REUTERS/Navesh Chitrakar) Navesh Chitrakar/REUTERS

Nepal: Polícia abre fogo contra manifestantes, deixando 19 mortos. Jovens protestavam contra a corrupção e a proibição das redes sociais em todo o país. Na capital, Catmandu, além de gás lacrimogêneo e canhões de água, a polícia disparou munição real contra manifestantes que se aproximavam do parlamento. Quatrocentas pessoas ficaram feridas, além das 19 mortas. Na semana passada, o governo bloqueou quase 30 redes sociais, incluindo X, YouTube e Facebook, que não atenderam às solicitações das autoridades em tempo hábil. O Ministro do Interior, Ramesh Lekhak, renunciou na noite de segunda-feira, "assumindo a responsabilidade moral pela repressão sangrenta", relata o The Himalayan Times. As mídias sociais se tornaram acessíveis novamente.

A esquerda norueguesa permanece no poder. “O líder do Partido Trabalhista, Jonas Gahr Støre, não precisará deixar a residência do Primeiro Ministro. Ele poderá continuar governando. Não haverá mudanças no governo”, observa o Aftenposten. No entanto, ele terá que negociar com os outros partidos de esquerda que o ajudaram a conquistar 87 cadeiras, duas a mais que a maioria. A outra lição dessas eleições legislativas é a ascensão do Partido do Progresso, um partido populista e anti-imigração, que alcançou uma pontuação histórica (24%), dobrando seu número de cadeiras (48 hoje). Decepção, no entanto, para os conservadores, que conquistaram apenas 14% dos votos (em comparação com 20% em 2021) . “A desastrosa campanha eleitoral do Partido Conservador custou à Noruega um novo governo”, lamenta o Dagen, um jornal cristão. Gaza, impostos para os mais ricos e exploração de petróleo foram alguns dos principais temas desta eleição.

A Suprema Corte autoriza a discriminação racial para o ICE. A decisão — não definitiva — é uma "vitória significativa para o presidente Trump" como parte de seu plano de deportação em massa, observa o Los Angeles Times. Ela permite que os agentes do ICE, responsáveis ​​pela imigração, "prendam e detenham qualquer pessoa que suspeitem estar ilegalmente em solo americano", continua o jornal. Os seis juízes conservadores do tribunal — três dos quais foram nomeados por Donald Trump — votaram para anular a decisão de um juiz de Los Angeles que proibia o ICE de parar pessoas "com base em sua aparência física, o idioma que falam, o trabalho que realizam ou onde estão localizadas", especifica o jornal californiano. "Não deveríamos viver em um país onde o governo pode prender qualquer pessoa que pareça latina, fale espanhol e pareça trabalhar por baixos salários", criticou Sonia Sotomayor, uma das três juízas progressistas do tribunal.

Leia também: Estados Unidos: Na Califórnia, não é bom ser latino

Uma carta contradiz as declarações de Donald Trump. O Wall Street Journal revela que os advogados de Jeffrey Epstein entregaram aos membros da Câmara dos Representantes "um exemplar do livro preparado para o 50º aniversário do financista, que inclui uma carta com a assinatura do Presidente Trump, que ele havia dito não existir". O jornal mencionou essa nota – algumas linhas escritas em meio a um esboço de uma mulher nua – em um artigo de julho. O presidente americano processou o jornal por difamação. Robert Garcia, deputado democrata na Câmara dos Representantes pela Califórnia e membro do comitê a quem os advogados de Epstein entregaram o exemplar do livro, disse que "agora sabemos que Donald Trump mentiu e está fazendo tudo ao seu alcance para esconder a verdade". No Twitter, uma porta-voz da Casa Branca afirmou que Trump não era o autor da charge e que não a havia assinado, alegando que se tratava de "notícia falsa" e repetindo que o caso Epstein era uma "farsa democrata".

Courrier International

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