Autoridades financeiras do G7 se reúnem em Banff com tarifas de Trump e Ucrânia em mente
Altos funcionários das principais economias do mundo estão em Banff, Alta., esta semana para uma cúpula de três dias que abordará tópicos como a economia global, a guerra na Ucrânia e inteligência artificial.
A reunião acontece durante um período de grande instabilidade, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, continua seu esforço baseado em tarifas para trazer a indústria para solo americano, levando muitos países a reconsiderar suas relações comerciais com os Estados Unidos e outros parceiros comerciais.
O encontro também será um precursor das reuniões que acontecerão em Kananaskis, Alta., quando líderes norte-americanos, europeus e japoneses se reunirão para a Cúpula de Líderes do G7 , de 15 a 17 de junho.
Kananaskis sediou a reunião pela última vez em 2002.
O novato ministro das Finanças canadense, François-Philippe Champagne, e o governador do Banco do Canadá, Tiff Macklem, liderarão as reuniões agendadas para quarta e quinta-feira.
Um porta-voz de Champagne afirmou que o Departamento das Finanças está trabalhando em estreita colaboração com o Gabinete do Primeiro-Ministro nas prioridades para as reuniões e a cúpula de líderes. O ministério não forneceu detalhes sobre os acordos específicos que pretende firmar.
Cúpula do B7 se concentrará nas interrupções comerciais de TrumpApesar da tensão atual em torno das tarifas, disse o porta-voz, a reunião será uma oportunidade para os países trabalharem juntos.
A Casa Branca não confirmou quem viajará a Banff para as reuniões. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o secretário do Comércio, Howard Lutnick, têm sido os principais arquitetos por trás da estratégia econômica de Trump, e pelo menos um deles provavelmente comparecerá.
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve dos EUA, tem participado regularmente das reuniões desde que foi nomeado para liderar o banco central dos EUA em 2018. Trump tem importunado Powell nos últimos meses por não cortar as taxas de juros e ameaçou demiti-lo.
O apoio à Ucrânia tem sido um foco central nos últimos anos.
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