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Órgão de fiscalização da polícia militar convoca audiência pública sobre suposta detenção de civis na base de Montreal

Órgão de fiscalização da polícia militar convoca audiência pública sobre suposta detenção de civis na base de Montreal

O órgão de fiscalização da polícia militar do Canadá realizará uma audiência de interesse público após alegações de que um funcionário civil foi "afetado e brutalizado" pela conduta dos policiais durante um exercício de atirador ativo na Base das Forças Canadenses em Montreal em novembro passado.

Uma denúncia alega que três ou quatro policiais militares apontaram armas para o funcionário. Um deles teria ordenado que ele se deitasse no chão e o arrastado pelo macacão e suéter, rasgando as roupas.

O funcionário, que estava pintando no local, afirma que o evento aconteceu tão rápido que ele acreditou que um incidente grave estava se desenrolando e que ele era o principal suspeito. Ele havia sido informado sobre o exercício, mas não sabia o horário e não era um dos participantes.

De acordo com a denúncia, o funcionário foi detido violentamente, revistado e posteriormente ordenado a deixar a área. O funcionário alega ter passado o restante do exercício ao ar livre, em temperaturas congelantes, vestindo apenas seu macacão e suéter danificados.

A Comissão de Reclamações da Polícia Militar (MPCC) disse que a reclamação foi apresentada em 21 de novembro de 2024 por um representante sindical em nome do funcionário.

O sindicato também diz que muitos funcionários civis não sabiam sobre o exercício e acreditavam estar testemunhando um ataque real.

O MPCC transferiu a queixa ao Marechal-Provost das Forças Canadenses, que é responsável por lidar com queixas de conduta.

No final de janeiro, o vice-preboste-marechal emitiu uma decisão que determinou que a conduta na denúncia — ou seja, treinamento — está excluída da definição de deveres e funções policiais, de acordo com o MPCC.

O deputado indicou em ofício que foi instaurada investigação nos termos do Código de Conduta Profissional da Polícia Militar, processo interno da polícia militar, e que o denunciante será mantido confirmado.

De acordo com um comunicado de imprensa do MPCC enviado na manhã de quarta-feira, o reclamante estava "insatisfeito" com o tratamento dado à reclamação e solicitou que o órgão de fiscalização conduzisse uma revisão independente.

A presidente do MPCC, Tammy Tremblay, escreveu em sua decisão de realizar uma audiência pública que há um interesse público "dada a seriedade das alegações sobre o tratamento dado pela polícia militar a indivíduos presos durante a prisão e detenção.

"O funcionário alega ter sofrido humilhação e maus-tratos que lhe causaram um trauma significativo, cujos efeitos ele continua sofrendo até hoje", escreveu Tremblay.

"O funcionário ressalta que nunca imaginou que vivenciaria tal situação em um estabelecimento da Defesa Nacional e que a atuação do policial militar o fez lembrar de certos atos bárbaros que vivenciou em Ruanda, em 1994."

Tremblay contestou a carta do vice-chefe de polícia e escreveu que a suposta conduta "não se relaciona com 'treinamento'".

Em seu comunicado à imprensa, o MPCC afirmou que as alegações levantam sérias preocupações, mas não foram comprovadas. A audiência será realizada principalmente virtualmente, em data a ser anunciada.

cbc.ca

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