Cristóvão Norte e Macário Correia ouvem moradores em Montenegro

Cristóvão Norte e Macário Correia, candidatos respetivamente à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal de Faro, deram início a um período dedicado à escuta ativa da população, numa iniciativa centrada na recolha de contributos e sugestões dos cidadãos.
A primeira sessão decorreu na freguesia de Montenegro, reunindo mais de uma centena de moradores no salão do Clube Desportivo local. Contou ainda com a presença da presidente da Junta de Freguesia de Montenegro, Virgínia Alpestana, num ambiente de diálogo direto entre os responsáveis políticos e os habitantes, focado nos desafios que a freguesia enfrenta atualmente.
Entre as principais preocupações manifestadas pelos moradores estiveram a mobilidade, o estacionamento e a recolha de lixo, bem como a ausência de condições adequadas para pessoas com mobilidade reduzida. Os habitantes demonstraram vontade de serem ouvidos e transmitiram a sua expectativa de mudança.
Durante a sessão, Cristóvão Norte assinalou que “vamos ter um plano global para o Montenegro que nunca houve. As coisas têm que ter princípio, meio e fim, regras e ordem”. Em relação ao aeroporto frisou que ”vai ser chamado à responsabilidade social de contribuir para a qualidade de vida dos cidadãos das zonas envolventes”. Quanto a outros pontos essenciais como o “estacionamento, a circulação e o território têm que estar ordenados e bem cuidados, a freguesia não pode ser um asilo de TVDE à espera da chamada para apanhar passageiros”, assumindo um compromisso firme: “quem vive no Montenegro não vai ter a vida transformada num inferno. Vamos tratar do assunto.”
Já Macário Correia garantiu que “sabemos o que tem que ser feito. Os problemas não se resolvem todos num dia, mas sim com método e um plano. Estamos cá para isso”.
Montenegro é atualmente uma das zonas com maior crescimento demográfico e importância estratégica no Algarve, ultrapassando os 8.600 habitantes. Destaca-se por acolher o Aeroporto Internacional de Faro — por onde passam milhões de viajantes todos os anos —, unidades hospitalares privadas, uma universidade com reconhecimento internacional e uma crescente atividade económica. No entanto, apesar deste desenvolvimento, a população tem vindo a sentir que a valorização do território não tem acompanhado o ritmo de crescimento.
Jornal do Algarve