Custo do trabalho aumentou 9% no segundo trimestre na Madeira

O custo do trabalho subiu 9,7%, no segundo trimestre, em comparação com o período homólogo, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística (DREM).
“Esta variação resultou do efeito conjugado das variações ocorridas nas suas duas principais componentes: Os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada), que aumentaram também 9,7% em relação ao trimestre homólogo. Os outros custos (não salariais, também por hora efetivamente trabalhada), que registaram, da mesma forma, um acréscimo homólogo, de 9,7%”, referiu a DREM.
A Direção Regional diz ainda que a evolução homóloga do Índice de Custo do Trabalho na Região Autónoma da Madeira “resultou do efeito conjugado do acréscimo dos custos médios por trabalhador e do decréscimo de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador”.
Ao nível nacional o valor do índice “registou um aumento homólogo inferior, de +5,2%: +5,3% na componente dos custos salariais e +5,1% na dos outros custos”, sublinhou a DREM.
Nos custos salariais estão incluídos: o salário base, prémios e subsídios regulares, prémios e subsídios irregulares (subsídio de férias; subsídio de Natal; prémios de fim do ano/distribuição de lucros; outros prémios e subsídios pagos com carácter irregular), pagamento por trabalho extraordinário.
E nos outros custos está abrangido o seguinte: indemnizações por despedimento, encargos legais a cargo da entidade patronal (contribuição patronal para a Segurança Social; seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais), encargos convencionais, contratuais e facultativos (prestação complementar de reforma/invalidez; seguro de saúde; seguro de vida/acidentes pessoais; prestações sociais pagas diretamente ao/à trabalhador/a em caso de ausência por doença).
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