Selecione o idioma

Portuguese

Down Icon

Selecione o país

Portugal

Down Icon

EUA e China discutem trégua comercial antes da reunião entre Trump e Xi Jinping

EUA e China discutem trégua comercial antes da reunião entre Trump e Xi Jinping

The flags of the United States and China fly from a lamppost in the Chinatown neighborhood of Boston, Massachusetts, U.S., November 1, 2021. REUTERS/Brian Snyder

A reunião decorre no início de uma semana decisiva para a política comercial do presidente norte-americano, Donald Trump, uma vez que as tarifas aplicadas à maioria dos principais parceiros comerciais dos Estados Unidos deverão sofrer um forte aumento a partir de 1 de agosto. As discussões em Estocolmo visam prolongar a pausa de 90 dias negociada em maio, em Genebra, que pôs fim às represálias de ambos os lados do Pacífico, responsáveis por sobretaxas de 125% sobre produtos norte-americanos e 145% sobre produtos chineses.

Segundo o jornal de Hong Kong South China Morning Post, a trégua deverá ser prorrogada por mais 90 dias. “É visível uma evolução significativa na abordagem do governo (norte-americano) em relação à China”, disse Emily Benson, responsável de estratégia na consultora Minerva, citada pela agência France-Presse.

Até ao momento, nenhum acordo de fundo foi alcançado entre Washington e Pequim, embora tenham sido feitos progressos em questões consideradas essenciais por ambas as partes.

Na primeira ronda de contatos de maio passado em Genebra, os dois países acordaram suspender temporariamente o embargo comercial de facto, resultante da escalada tarifária iniciada por Trump em abril.

Posteriormente, em Londres, foi assinado um acordo-quadro para aliviar restrições à exportação de bens estratégicos, como ‘chips’ por parte dos EUA e terras raras – minerais essenciais para setores como a defesa e a indústria aeroespacial – no caso chinês.

De acordo com a agência Bloomberg, Washington pretende nesta nova ronda encontrar formas de reduzir o défice comercial com Pequim e exigir medidas mais eficazes contra o tráfico de precursores químicos usados na produção de fentanilo. A China, por sua vez, deverá solicitar maior acesso a tecnologias avançadas, incluindo no setor dos semicondutores, onde continua dependente de fornecedores externos.

jornaleconomico

jornaleconomico

Notícias semelhantes

Todas as notícias
Animated ArrowAnimated ArrowAnimated Arrow