<![CDATA[ TAP deve ser privatizada com bom parceiro e ótima negociação aconselha Fernando Pinto ]]>
![<![CDATA[ TAP deve ser privatizada com bom parceiro e ótima negociação aconselha Fernando Pinto ]]>](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fcdn.cmjornal.pt%2Fimages%2F2024-09%2Fimg_1280x721uu2024-09-04-21-07-08-1740799.jpg&w=1920&q=100)
Fernando Pinto realçou que as concessões "têm de ser muito bem controladas".
O antigo presidente executivo da TAP Fernando Pinto considerou esta quarta-feira que a companhia aérea deve ser privatizada e que o processo tem de ser feito com um "bom parceiro" e com uma "ótima negociação".
"Eu acredito numa empresa privatizada, acho que deve ser, tem de ser com um bom parceiro e com uma ótima negociação", afirmou Fernando Pinto, que está a ser ouvido no parlamento, a requerimento da IL, no âmbito das conclusões da Inspeção-Geral das Finanças (IGF), sobre a compra da Manutenção e Engenharia Brasil (VEM/TAP ME Brasil).
Questionado também sobre a privatização dos aeroportos, que levou à concessão à ANA/Vinci por 50 anos, Fernando Pinto considerou que as infraestruturas aeroportuárias têm de ser privadas, mas realçou que as concessões "têm de ser muito bem controladas", com um sistema de acompanhamento "muito forte".
Em declarações aos jornalistas, no final da audição, Fernando Pinto considerou que faz sentido a TAP ser vendida a uma empresa aérea, ou alguém que tenha ligações e conhecimento do mercado aéreo.
"Pura e simplesmente um investidor, não funciona", defendeu, apontando que a participação do investidor português Humberto Pedrosa no passado "foi muito boa", porque é preciso ter alguém com a cultura do país.
Quanto à percentagem a vender, Fernando Pinto referiu que essa é uma decisão do Estado, mas, dependendo da empresa que entrar, se o acordo for bom, não precisa de ficar com a maioria da companhia aérea, precisa sim é de um acordo de gestão da empresa.
"A minha gestão na TAP sempre foi independente, respeitando, obviamente, o Estado, mas eu sempre fui muito respeitado pelo Estado na minha gestão", afirmou.
cmjornal