Lipor regista aumento na reciclagem e valorização de resíduos em 2024

Em 2024, a Lipor alcançou um marco significativo na gestão de resíduos, recebendo cerca de 69 479 toneladas de materiais para reciclagem multimaterial, incluindo papel/cartão, plástico, metal e vidro.

Este volume, proveniente da recolha seletiva porta-a-porta, de proximidade com acesso condicionado, bem como dos Ecopontos e Ecocentros, representa um crescimento de 2,1% em relação a 2023.

Nas Unidades e Plataformas de Triagem da Lipor, foram recebidas 17 566 toneladas de embalagens, com um aumento de 4,4% comparativamente ao ano anterior. O papel e cartão destacaram-se com 25 268 toneladas recolhidas, refletindo um crescimento de 2,3%, enquanto o vidro contribuiu com 23 426 toneladas.

Este desempenho positivo é resultado da forte aposta dos oito Municípios Associados da Lipor na recolha seletiva. Notavelmente, a quantidade de biorresíduos recolhidos seletivamente no setor residencial também cresceu, totalizando 55 377 toneladas, o que corresponde a um aumento de 6,7% em comparação com 2023.

No que diz respeito à produção de resíduos, os munícipes registaram um aumento de 1,4%, o que equivale a mais 5 294 toneladas. A Lipor encaminhou 356 866 toneladas de resíduos para Valorização Energética, permitindo a exportação de 151 124 MWh de energia elétrica para a rede nacional da EDP. Apenas 22 908 toneladas de resíduos foram depositadas em aterro, representando apenas 4,3% do total produzido nos oito municípios associados.

Os produtos da LIPOR demonstraram uma performance ambiental positiva, com os materiais recicláveis, composto orgânico, substratos Nutrimais® e a energia elétrica exportada a contribuírem para a redução de emissões de Gases com Efeito Estufa (GEE) em cerca de 104 000 tCO2e. Este impacto é equivalente às emissões associadas à circulação anual de 40 mil automóveis.

A Lipor refere que o compromisso com a economia circular, a inovação, a prevenção, a reutilização, a reciclagem e a valorização energética permanece firme, com ênfase na descarbonização e no investimento em sistemas e infraestruturas cada vez mais modernas para a gestão de resíduos. A colaboração dos cidadãos tem sido fundamental para o sucesso destas iniciativas, acrescenta.