«O São Paio é povo junto»

Entre hoje e segunda-feira, a freguesia da Torreira será novamente o epicentro de uma das mais antigas e maiores festividades populares da região da Ria de Aveiro: a Romaria de São Paio. O evento, que junta fé, tradição, cultura e animação, arrasta milhares de pessoas e é, segundo o presidente da Câmara da Murtosa, Januário Cunha, em entrevista ao Diário de Aveiro, muito mais do que uma festa. «A Romaria de São Paio é, essencialmente, um encontro de gente. Nós costumamos até dizer, com alguma propriedade, que o São Paio é povo junto. É ponto de convergência e convívio, sempre», afirmou o autarca.
Tradição enraizada há séculos
A origem da festa remonta ao século XVIII, altura em que a Ria de Aveiro era a grande via de comunicação entre comunidades. «A Romaria de São Paio da Torreira é, provavelmente, das mais antigas festividades da ria. Começou a ganhar expressão porque romeiros vindos de toda a região se deslocavam de barco até à Torreira. É muito interessante perceber como uma pequena festa à volta de uma ermida numa colónia sazonal de pescadores se transforma na enorme romaria que hoje conhecemos», sublinha.
O culto a São Paio, conhecido como o santo advogado das sezões, surgiu em resposta a tempos difíceis. «As sezões eram o nome dado às febres. No cardápio dos santos, cada um tinha a sua especialidade: Santa Luzia aos olhos, São Braz à garganta e São Paio às febres. Como a região sofria muito com doenças ligadas ao fecho da Barra da Ria, as populações agarraram-se a este santo», revela, sendo que, para o autarca, a devoção explica a força da romaria. «De um santo que estava relegado para um altar lateral, passou a ser o centro de uma fé que, associada às dificuldades do povo, se afirmou e continua viva até hoje», explicou o presidente.
Entre hoje e segunda-feira, a freguesia da Torreira será novamente o epicentro de uma das mais antigas e maiores festividades populares da região da Ria de Aveiro: a Romaria de São Paio. O evento, que junta fé, tradição, cultura e animação, arrasta milhares de pessoas e é, segundo o presidente da Câmara da Murtosa, Januário Cunha, em entrevista ao Diário de Aveiro, muito mais do que uma festa. «A Romaria de São Paio é, essencialmente, um encontro de gente. Nós costumamos até dizer, com alguma propriedade, que o São Paio é povo junto. É ponto de convergência e convívio, sempre», afirmou o autarca.
Tradição enraizada há séculos
A origem da festa remonta ao século XVIII, altura em que a Ria de Aveiro era a grande via de comunicação entre comunidades. «A Romaria de São Paio da Torreira é, provavelmente, das mais antigas festividades da ria. Começou a ganhar expressão porque romeiros vindos de toda a região se deslocavam de barco até à Torreira. É muito interessante perceber como uma pequena festa à volta de uma ermida numa colónia sazonal de pescadores se transforma na enorme romaria que hoje conhecemos», sublinha.
O culto a São Paio, conhecido como o santo advogado das sezões, surgiu em resposta a tempos difíceis. «As sezões eram o nome dado às febres. No cardápio dos santos, cada um tinha a sua especialidade: Santa Luzia aos olhos, São Braz à garganta e São Paio às febres. Como a região sofria muito com doenças ligadas ao fecho da Barra da Ria, as populações agarraram-se a este santo», revela, sendo que, para o autarca, a devoção explica a força da romaria. «De um santo que estava relegado para um altar lateral, passou a ser o centro de uma fé que, associada às dificuldades do povo, se afirmou e continua viva até hoje», explicou o presidente.
Entre hoje e segunda-feira, a freguesia da Torreira será novamente o epicentro de uma das mais antigas e maiores festividades populares da região da Ria de Aveiro: a Romaria de São Paio. O evento, que junta fé, tradição, cultura e animação, arrasta milhares de pessoas e é, segundo o presidente da Câmara da Murtosa, Januário Cunha, em entrevista ao Diário de Aveiro, muito mais do que uma festa. «A Romaria de São Paio é, essencialmente, um encontro de gente. Nós costumamos até dizer, com alguma propriedade, que o São Paio é povo junto. É ponto de convergência e convívio, sempre», afirmou o autarca.
Tradição enraizada há séculos
A origem da festa remonta ao século XVIII, altura em que a Ria de Aveiro era a grande via de comunicação entre comunidades. «A Romaria de São Paio da Torreira é, provavelmente, das mais antigas festividades da ria. Começou a ganhar expressão porque romeiros vindos de toda a região se deslocavam de barco até à Torreira. É muito interessante perceber como uma pequena festa à volta de uma ermida numa colónia sazonal de pescadores se transforma na enorme romaria que hoje conhecemos», sublinha.
O culto a São Paio, conhecido como o santo advogado das sezões, surgiu em resposta a tempos difíceis. «As sezões eram o nome dado às febres. No cardápio dos santos, cada um tinha a sua especialidade: Santa Luzia aos olhos, São Braz à garganta e São Paio às febres. Como a região sofria muito com doenças ligadas ao fecho da Barra da Ria, as populações agarraram-se a este santo», revela, sendo que, para o autarca, a devoção explica a força da romaria. «De um santo que estava relegado para um altar lateral, passou a ser o centro de uma fé que, associada às dificuldades do povo, se afirmou e continua viva até hoje», explicou o presidente.
Diario de Aveiro