Três grandes incêndios mobilizam 1.300 operacionais

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Portugal continental está hoje novamente sob aviso amarelo devido à persistência de temperaturas elevadas, sendo a única exceção o distrito de Faro, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Nos distritos de Lisboa, Leiria e Aveiro o aviso começa às 09h00 de hoje, enquanto nos outros distritos, já está em vigor. Todos os avisos vão prolongar-se pelo menos até às 18h00 de quinta-feira.
Na Madeira, a Costa Sul e as regiões montanhosas também estão com aviso amarelo, até às 18h00 de hoje, devido ao calor.
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Quase todos os concelhos das regiões norte, centro e do Algarve estão hoje em perigo máximo ou muito elevado de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
No litoral norte, apenas os concelhos de Esposende (Braga), Póvoa de Varzim (Porto) e os de Murtosa, Aveiro e Ílhavo (todos no distrito e Aveiro) estão em perigo moderado de incêndio rural.
No Algarve, os concelhos de Olhão, Faro, Albufeira e Lagoa são os únicos em perigo moderado. Nos restantes, a previsão do IPMA é de perigo elevado a máximo.
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Às 7h00 da manhã desta terça-feira, de acordo com os dados no site da Proteção Civil, os três maiores incêndios em Portugal deflagram em Arouca, Penamacor e Ponte da Barca.
Em Canelas e Espiunca, Arouca, neste momento encontram-se 555 operacionais no terreno apoiados por 176 viaturas de combate ao incêndio. Em Aranhas, Penamacor, estão agora no terreno 388 bombeiros e 137 carros de combate ao fogo.
Já em Lindoso, Ponte da Barca, ao início da manhã há 377 operacionais a combater o incêndio de grandes dimensões, apoiados por 126 meios terrestres.
Pelas 4h00 da madrugada, segundo a Lusa, mais de 1.300 operacionais estavam a combater estes três fogos de maior dimensão.
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Bom dia,
Pelo segundo dia consecutivo abrimos este liveblog para acompanhar ao minuto os incêndios de grandes dimensões que deflagram em Portugal.
Os três maiores incêndios registam-se em Arouca, Penamacor e Ponte da Barca.
Durante a noite, a população da aldeia de Ermida, em Ponte da Barca, ficou “confinada na igreja” daquela localidade, após a aldeia ter ficado cercada pelas chamas.
observador