Decisão escandalosa de Israel: Portas fechadas para deputados do Parlamento Europeu
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Os membros do Parlamento Europeu (PE) Lynn Boylan e Rima Hassan, que foram a Israel como parte de uma visita oficial, não foram autorizados a entrar no país.
Uma declaração escrita foi feita pelo Grupo de Esquerda, ao qual Boylan, Chefe da Delegação do PE para as Relações com a Palestina, e Hassan, que é de origem palestina, estavam filiados, a respeito do impedimento de sua visita.
O comunicado afirma que Boylan e Hassan, que foram à região com uma delegação da AP para uma visita oficial, não foram autorizados a entrar no país pelo Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv.
No comunicado, foi destacado que, além dos parlamentares, dois membros da administração do PE que não pertenciam a nenhum grupo político também foram impedidos de entrar no país, e que esse bloqueio "constituiu um ataque às instituições da União Europeia (UE)".
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"DECISÃO VERGONHOSA"
Boylan, cujas opiniões foram incluídas na declaração, enfatizou que a decisão tomada pelas autoridades israelenses foi "vergonhosa" e disse: "Esta humilhação absoluta de Israel é resultado da falha da comunidade internacional em responsabilizar Israel". Ele usou as expressões.
Boylan disse que planeja se reunir com a Autoridade Palestina, organizações não governamentais (ONGs) e civis durante sua visita à região, e observou o seguinte:
"Israel é um estado desonesto e esse passo vergonhoso mostra o quanto eles desconsideram a lei internacional. A Europa deve agora responsabilizar Israel. Precisamos de medidas concretas, incluindo sanções."
Hassan disse que as autoridades israelenses estavam "tentando impedir" os parlamentares europeus de cumprirem suas obrigações, acrescentando: "Israel claramente quer impedir que representantes eleitos testemunhem a extensão das violações de direitos humanos cometidas no local". Ele deu suas declarações.
sabah