Falta de energia em Gaza ameaça a vida de pacientes

A administração do hospital anunciou que os principais geradores foram danificados repetidamente devido ao uso intenso e às condições adversas, colocando em risco a operação ininterrupta de departamentos vitais.

Foi anunciado que o hospital pode atualmente operar com apenas “dois geradores, um de média capacidade e outro de pequena capacidade”, mas isso não é suficiente para atender às necessidades de departamentos críticos, como salas de cirurgia, terapia intensiva e unidades neonatais.

A administração solicitou o fornecimento de um grande gerador com capacidade de pelo menos 400 quilovolts-amperes para salvar a vida de milhares de doentes e feridos.

O Ministério da Saúde Palestino em Gaza enfatizou que havia falta de geradores nos hospitais e que os dispositivos existentes não poderiam ser mantidos.

Foi observado que os geradores não puderam ser consertados porque Israel fechou as passagens e impediu a entrada de peças de reposição, e que havia uma contínua escassez de medicamentos, suprimentos e equipamentos médicos.

De acordo com o governo palestino e relatórios de direitos humanos em Gaza, o exército israelense danificou deliberadamente o sistema de saúde, atacando profissionais médicos, hospitais e ambulâncias durante meses de ataques.

As agências das Nações Unidas também alertaram repetidamente sobre o risco de colapso do setor de saúde em Gaza.

63.025 palestinos perderam suas vidas

Nos ataques de Israel, realizados desde 7 de outubro de 2023, com apoio dos EUA , 63.025 palestinos perderam a vida, 159.490 pessoas, a maioria mulheres e crianças, ficaram feridas, e mais de 9.000 pessoas desapareceram.

Em Gaza, onde centenas de milhares de pessoas foram deslocadas, também ocorreu uma fome, causando a morte de 322 pessoas, incluindo 121 crianças.