Ex-policial condenado a 33 meses de prisão por invasão de Breonna Taylor

O ex-policial de Louisville, Brett Hankinson, foi condenado a 33 meses de prisão na segunda-feira por violar os direitos civis de Breonna Taylor por meio do uso excessivo da força.

Taylor foi morta a tiros em sua casa em 2020, depois que policiais à paisana invadiram seu apartamento. O namorado de Taylor, Kenneth Walker, disparou um tiro para afastar o que ele acreditava serem intrusos. A polícia revidou, atingindo Taylor seis vezes.

Durante a operação, Hankinson atirou 10 vezes na janela de Taylor. Embora nenhum dos tiros tenha atingido Taylor, o júri o condenou por privar Taylor de seus direitos civis com suas ações. Ele é o único participante da operação na casa de Taylor a ser considerado culpado de um crime.

A sentença de 33 meses de prisão proferida pela juíza distrital dos EUA Rebecca Grady Jennings contestou a recomendação de sentença do Departamento de Justiça, que solicitou uma pena de apenas um dia . O departamento argumentou na sentença que a perda da carreira de Hankison era punição suficiente.

“O governo respeita o veredito do júri, que quase certamente garantirá que o réu Hankison nunca mais atue como policial e provavelmente também garantirá que ele nunca mais possua legalmente uma arma de fogo”, diz o memorando.

Em sua decisão de condenação, Jennings disse que tal sentença “não é apropriada” e prejudicaria o veredito do júri.

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Um comunicado da equipe jurídica de Breonna Taylor compartilhado pela Associated Press chamou a decisão de condenação de Jennings de "uma declaração".

“Embora a sentença de hoje não seja o que esperávamos – nem reflita totalmente a gravidade do dano causado – ela é mais do que o Departamento de Justiça buscava”, disseram. “Isso, por si só, é uma declaração.”