Migração: Primeiras deportações do novo centro de detenção
A detenção de refugiados no novo centro de detenção da Turíngia foi revisada pelos tribunais em diversos casos. Em um caso, o período de detenção previamente determinado por um juiz foi reduzido, informou uma porta-voz do Ministério da Migração da Turíngia à dpa. Nos demais casos, o centro de detenção não foi contestado.
"Em nenhum dos casos foi ordenada a libertação da custódia", disse a porta-voz do ministério. Em nenhum caso a privação de liberdade foi considerada ilegal. Segundo o ministério, os tribunais também já estão analisando as condições de detenção.
A Turíngia opera seu próprio centro de detenção para deportação em Arnstadt desde meados de agosto. A coalizão Blackberry, formada pela CDU, BSW e SPD, concordou em criá-lo em seu acordo de coalizão. Sob a coalizão anterior, Vermelho-Vermelho-Verde, não havia um centro de detenção para deportação estatal. O governo estadual da época havia alugado um espaço em um centro de detenção para deportação em Ingelheim, Renânia-Palatinado.
De acordo com o Ministério da Migração e Refugiados, há atualmente até dez vagas de detenção disponíveis no centro de detenção para deportação. Cinco dessas vagas foram ocupadas recentemente. Desde a inauguração da unidade, um total de 13 pessoas foram alojadas lá. Sete delas já foram deportadas para seus países de origem. Uma pessoa saiu voluntariamente, disse a porta-voz.
Durante uma manifestação em frente à prisão no último domingo, manifestantes, citando experiências de outros estados alemães, expressaram dúvidas sobre se as condições de detenção no centro de detenção da Turíngia estão em conformidade com a lei. Trabalhadores humanitários que ajudam refugiados criticam há anos que a detenção para aguardar a deportação é frequentemente ordenada e executada ilegalmente na Alemanha. Eles ressaltam que, em inúmeros casos, os tribunais anulam as ordens de detenção.
Ministério rejeita críticasA porta-voz do ministério rejeitou as críticas. "É claro que a execução da detenção para deportação e da prisão preventiva no centro de detenção para deportação estatal em Arnstadt é realizada em conformidade com a lei", afirmou. Durante o recurso de detenção, foi realizada uma audiência no local, após a qual o Tribunal Regional de Erfurt confirmou a decisão.
Por lei, as pessoas em detenção para deportação devem ser alojadas de forma diferente dos prisioneiros criminais, porque elas não são presas por cometer um crime, mas para garantir que possam ser deportadas em um momento específico.
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