NASA: Rochas de Marte podem mostrar sinais de vida passada


(dpa) Uma amostra de rocha coletada pelo rover "Perseverance" da NASA em Marte no ano passado pode conter vestígios de vida microbiana passada, de acordo com a agência espacial americana. "Este pode ser o sinal mais claro de vida que já encontramos em Marte", disse o Secretário de Transportes, Sean Duffy, nomeado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, como chefe interino da NASA há algumas semanas, em uma coletiva de imprensa. No entanto, isso não é certo, enfatizou a vice-diretora da NASA, Nicky Fox. Mais dados e estudos são necessários.
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O Perseverance coletou a amostra de rocha no verão passado em uma área chamada Cratera de Jezero, um leito de rio seco em Marte. A equipe da NASA notou a rocha porque ela apresentava manchas semelhantes a uma pegada de leopardo. A amostra foi então examinada com todos os instrumentos científicos do rover. Os resultados foram publicados na revista Nature.
A amostra teria que ser examinada na TerraA rocha é composta de argila e silte, entre outros elementos, e contém carbono, enxofre, ferro oxidado e fósforo, segundo informações. As manchas na rocha são compostas pelos minerais vivianita e greigita, entre outros, que, em combinação, podem indicar vida microbiana passada, mas também podem surgir sem reações biológicas.
Para investigações futuras, a amostra teria que ser trazida de volta à Terra, mas uma missão correspondente da NASA está sendo considerada no momento.
O "Perseverance" (que pode ser traduzido como "perseverança") pousou em Marte em 2021 com uma manobra arriscada e vem explorando o planeta desde então. O desenvolvimento e a construção do rover, que custou aproximadamente US$ 2,5 bilhões, levaram oito anos.
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