Pam Bondi exige extradição de Nicolás Maduro e confisca milhões

Em 13 de agosto, a Procuradora-Geral dos EUA, Pam Bondi, reacendeu a já tensa relação entre Caracas e Washington. Com uma declaração contundente, ela afirmou que Nicolás Maduro deve ser retirado da Venezuela e levado ao território americano para enfrentar acusações de narcoterrorismo.
Este não é um incidente isolado. Por trás desta ligação estão anos de acusações, investigações internacionais e recompensas crescentes oferecidas por informações que levem à captura do presidente venezuelano.
Segundo o Ministério Público dos EUA, Maduro lidera o chamado Cartel dos Sóis , uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas em larga escala. Washington alega que a rede opera com a cumplicidade de altos oficiais militares e tem usado o Estado venezuelano como escudo.
Em contraste, Diosdado Cabello, Ministro do Interior e Justiça da Venezuela, afirma que o cartel é uma "invenção dos Estados Unidos" para justificar sanções e medidas de pressão política.
Em entrevista à Fox News, Pam Bondi revelou que os EUA apreenderam ativos supostamente ligados a Maduro no valor aproximado de US$ 700 milhões .
A lista é digna de uma produção cinematográfica:
- Dois aviões particulares de luxo.
- Várias residências de alto valor.
- Uma mansão na República Dominicana.
- Várias mansões na Flórida.
- Uma grande fazenda de cavalos puro-sangue.
- Nove veículos de alto padrão.
- Joias avaliadas em milhões.
- Grandes quantias de dinheiro.
A promotora foi inflexível em suas críticas: "Esta não é uma presidência legítima. Ele é um narcoterrorista e deve ser levado aos Estados Unidos para enfrentar a justiça."
Para Bondi, a apreensão de bens é apenas um passo de um processo mais amplo cujo objetivo final é a extradição e o julgamento de Maduro em solo americano.
As declarações e ações de Bondi não afetam apenas as relações diplomáticas, mas podem estabelecer um precedente para o uso de ferramentas judiciais internacionais para processar líderes acusados de crimes graves.
Se os EUA conseguirem extraditá-lo, o caso poderá se tornar um dos julgamentos políticos de maior repercussão da década, com repercussões na política interna da Venezuela e nas relações bilaterais com outros países da região.
Enquanto acusações são negadas em Caracas e a perseguição política é denunciada, planos para levar Maduro a um tribunal americano tomam forma em Washington. A história ainda está se desenrolando, mas a verdade é que cada movimento parece calculado em um jogo de xadrez onde os peões são fortunas multimilionárias e o xeque-mate pode ser a extradição.
La Verdad Yucatán