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OMS: Empregadores devem proteger melhor os trabalhadores do estresse térmico

OMS: Empregadores devem proteger melhor os trabalhadores do estresse térmico
Trabalhadores precisam de melhor proteção contra o estresse térmico. Foto: Pexels / Marcus Aurelius

Empregadores e governos devem fazer mais para proteger os trabalhadores do estresse causado pelo calor, alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS), que aponta para os riscos crescentes representados pelo calor extremo.

Pesquisas mostram que para cada grau acima de 20 graus, a produtividade diminui de 2 a 3 por cento.

O estresse térmico ocorre quando o corpo absorve mais calor do que consegue dissipar. Isso pode levar a sintomas como tontura, desidratação e, em casos graves, até mesmo insuficiência renal ou problemas neurológicos. A OMS enfatiza que os riscos existem não apenas em ambientes externos, mas também em ambientes internos. Pense em locais de trabalho mal ventilados ou áreas de produção onde as temperaturas aumentam rapidamente.

Estima-se que 358.000 trabalhadores na Holanda sofram de estresse térmico, segundo dados da TNO publicados em junho. Eles são expostos ao calor prejudicial por uma média de mais de oitenta horas por ano, aproximadamente duas semanas completas de trabalho.

"A saúde e os meios de subsistência de bilhões de trabalhadores em todo o mundo já estão sendo prejudicados pelo estresse térmico, especialmente em comunidades vulneráveis", afirma Jeremy Farrar, cientista-chefe da OMS. Trabalhadores da construção civil, agricultura e pesca estão particularmente em risco. Mas motoristas, faxineiros e trabalhadores de armazéns também podem enfrentar problemas devido às altas temperaturas.

Além dos trabalhadores, crianças e idosos também são vulneráveis ​​aos efeitos do calor prolongado, especialmente em países em desenvolvimento, onde o acesso à refrigeração e à assistência médica é limitado.

A OMS, portanto, defende planos de aquecimento direcionados por setor e região. Estes devem ser desenvolvidos em colaboração com empregadores, empregados, sindicatos e especialistas em saúde. Considere medidas como horários de trabalho ajustados, intervalos obrigatórios para beber água e ambientes de trabalho mais frescos.

Segundo a OMS e a OMM, 2024 foi o ano mais quente já registrado globalmente. Suas conclusões baseiam-se em cinquenta anos de pesquisa. Espera-se que as ondas de calor se tornem mais frequentes e intensas devido às mudanças climáticas, tornando a proteção contra o estresse térmico cada vez mais urgente.

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