Áustria torna-se o primeiro país da UE a retomar as deportações de refugiados para a Síria

O ministro do Interior austríaco, Gerhard Karner, anunciou orgulhosamente a notícia diante das câmeras na quinta-feira, 3 de julho, no Aeroporto de Viena. "Pela primeira vez em quase quinze anos, um criminoso sírio foi hoje deportado diretamente para a Síria, neste caso para Damasco", anunciou o representante do Partido Popular Austríaco (ÖVP, conservador), poucas horas após a decolagem de um avião que transportava o primeiro caso conhecido de um refugiado sírio deportado diretamente para seu país de origem por um Estado da União Europeia (UE) desde o início da guerra civil em 2011.

O homem de 32 anos, que chegou à Áustria em 2013, perdeu seu status de refugiado após ser condenado a sete anos de prisão em 2018. Mas, como todos os sírios na Europa, ele era, até recentemente, inelegível para deportação devido ao risco de maus-tratos na Síria enquanto Bashar al-Assad estivesse no poder. Desde a queda do ditador em dezembro de 2024, vários políticos europeus viajaram a Damasco para tentar retomar as deportações, em acordo com as novas autoridades sírias.

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