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Sócrates responsabiliza PGR por derrota do PS

Sócrates responsabiliza PGR por derrota do PS

José Sócrates diz que não pondera ser candidato a Belém e que não votaria em Gouveia e Melo, nem em Marques Mendes nem em António José Seguro. Numa entrevista à CNN centrada na atualidade política, o antigo primeiro-ministro revela a sua preferência: “Votaria António Vitorino se ele fosse candidato“. Sócrates diz ainda que o PS perdeu as eleições legislativas por causa de uma “golpada judicial” do Ministério Público.

Para José Sócrates, as últimas três eleições que o PS perdeu foi por culpa do MP. A de 2015 por causa do seu caso, a de 2024 por causa da operação influencer e agora a de 2025 porque o “senhor PGR no meio da campanha ter decidido abrir uma averiguação preventiva ao líder da oposição de forma absolutamente injusta e com fundamentos que já tinham sido arquivados”. E acrescenta: “É vergonhoso. Foi um ato de xeque ao rei para prejudicar o PS”.

Na mesma entrevista à CNN, Sócrates diz ainda que “é mesquinho o PS querer atribuir a culpa a Pedro Nuno Santos” e critica o facto de o partido destacar apenas a necessidade de refletir sem, verdadeiramente, fazer uma reflexão. O antigo secretário-geral do PS diz que se teve de defender, ao longo dos últimos 10 anos, também do PS. Disse que, se fosse líder do PS, não teria feito a geringonça porque “vigoravam regras não escritas de que quem tivesse mais votos, governava”.

Atirou mesmo violentamente contra António Costa: “É importante que um primeiro-ministro possa dizer, não entrei aqui pela porta dos fundos. Não acho que o primeiro-ministro de 2015 a 2019 estivesse em condições de dizer isso porque ele chegou lá pela porta dos fundos”. Além disso acusou o agora presidente do Conselho Europeu de ter feito uma “aliança manhosa e escondida” com Marcelo Rebelo de Sousa de troca de apoios políticos.

O antigo primeiro-ministro elogiou, por outro lado, o primeiro-ministro, ao dizer que “nesta campanha” Luís Montenegro “foi de uma resiliência, de uma combatividade, que faz dele um personagem político respeitável.” Mas deixa uma ressalva: “Resta agora, a questão do seu processo. Porque isso não está decidido.”

Ainda sobre o facto de Rui Rio ser o mandatário de Henrique Gouveia e Melo, José Sócrates citou De Gaulle, que se queixava de só haver “os políticos que os jornalistas querem”. Ora, para o antigo primeiro-ministro “Rio decidiu regressar à política”, tal como outros apoiantes do almirante, “para que possam apoiar o Presidente que eles querem e não o que os estúdios querem”.

observador

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