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Hegseth e Caine dizem que ataque dos EUA a instalações nucleares do Irã usou 'desorientação' e iscas

Hegseth e Caine dizem que ataque dos EUA a instalações nucleares do Irã usou 'desorientação' e iscas

O presidente do Estado-Maior Conjunto disse que os EUA "mantiveram o elemento surpresa".

O ataque dos EUA às instalações nucleares do Irã foi uma missão complexa que usou bombardeiros chamariz e "desorientação" para executar a operação secreta, disse o secretário de Defesa, Pete Hegseth, em uma entrevista coletiva na manhã de domingo.

O presidente do Estado-Maior Conjunto, general Dan Caine, ao lado de Hegseth, disse que a missão era "complexa e de alto risco", conhecida apenas por algumas pessoas e que dependia de iscas para proteger a integridade da missão.

Bombardeiros furtivos Decoy B-2 sobrevoaram o Pacífico em direção a Guam no sábado para desviar a atenção da missão, disse Caine. Notícias da época refletiam os movimentos.

O presidente do Estado-Maior Conjunto, general Dan Caine, fala durante uma entrevista coletiva no Pentágono, em Washington, em 22 de junho de 2025.

Mas os bombardeiros furtivos B-2 realmente usados ​​na missão foram mobilizados antes e voaram sob a cobertura da escuridão por 18 horas para chegar ao seu destino na noite de sábado, disse Caine.

Os B-2 voaram sem escalas, reabastecendo diversas vezes durante o voo, no que se tornou o voo mais longo envolvendo a frota desde 2001, acrescentou.

"Foi preciso muita precisão. Envolveu direcionamento incorreto e a mais alta segurança operacional", disse Hegseth, acrescentando que os B-2s "entraram, saíram e voltaram sem que o mundo soubesse".

FOTO: O Secretário de Defesa Pete Hegseth e o Presidente do Estado-Maior Conjunto da Força Aérea, General Dan Caine, realizam uma reunião no Pentágono em Arlington, Virgínia, em 22 de junho de 2025.
O secretário de Defesa Pete Hegseth e o presidente do Estado-Maior Conjunto da Força Aérea, general Dan Caine, realizam um briefing no Pentágono, após os EUA atacarem instalações nucleares iranianas, durante o conflito Israel-Irã, em Arlington, Virgínia, em 22 de junho de 2025.

Um total de 14 bombas anti-bunker foram lançadas — as duas primeiras às 2h, horário do Irã. O ataque também envolveu um submarino americano que lançou mais de duas dúzias de mísseis de cruzeiro Tomahawk contra alvos de superfície importantes.

"Durante toda a missão, mantivemos o elemento surpresa", disse Caine.

O Irã não enviou caças ou mísseis terra-ar durante a missão, disse Caine — um sinal de que o Irã também foi pego de surpresa pelo ataque.

Anne Flaherty e Luis Martinez, da ABC News, contribuíram para esta reportagem.

ABC News

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